quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Vamos lutar a favor da defesa do diploma de jornalista!!!


Campanha em Defesa do Diploma deve ser fortalecia

Na semana passada, matérias publicadas em alguns sites e veículos buscaram disseminar a idéia de que o fim do diploma como requisito para o exercício do Jornalismo é praticamente favas contadas. Representantes da FENAJ e da Campanha Nacional em Defesa do Diploma viram em tais iniciativas tentativas dos donos da mídia de influenciar a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal sobre o Recurso Extraordinário RE 511961, que questiona a constitucionalidade do requisito legal. E apontam que o caminho é fortalecer o movimento em defesa dos interesses dos jornalistas e da sociedade, como fez o Sindicato do Ceará que organizou na semana passada o lançamento do livro da campanha.

Para o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, as informações disseminadas em alguns veículos de comunicação e em listas de e-mails são interpretações daqueles que “estão na torcida contra o diploma”. Para Murillo, é legítimo assumir o lado patronal. “O que não é lícito é manipular informação, distorcer a realidade. Antecipar as posições dos ministros é exercício de futorologia”, criticou, combatendo a versão de que a maioria dos ministros do STF têm posição contrária ao diploma.

Claudismar Zupirolli, assessor jurídico da FENAJ, considera que a versão que circulou na semana passada sobre a questão é “uma marola pra ver se cria uma onda”. Segundo ele, não é verdade que os ministros do STF tenham antecipado posição sobre o centro do Recurso Extraordinário, que é o questionamento da constitucionalidade da exigência do diploma. “Primeiro porque não é hábito dos ministros anteciparem posições sobre matéria que vão julgar e segundo porque, no ano passado, o que o ministro Gilmar Mendes e outros ministros do STF fizeram foi estabelecer uma medida de prevenção até o julgamento do mérito do Recurso”, diz.

Para o presidente da FENAJ as informações distorcidas que circulam na mídia são uma tentativa dos proprietários dos veículos de comunicação e de seus “bocas alugadas” de esconderem a fragilidade de seus argumentos. Em recente artigo publicado em diversos veículos e no site da Federação, ele e a diretora de educação Valci Zuculoto sustentam que “de todos os argumentos contrários à obrigatoriedade da formação superior, o que culpa a regulamentação profissional e o diploma pela falta de liberdade de expressão na mídia e pelo cerceamento do direito da sociedade à informação talvez seja o mais ingênuo, o mais equivocado e, dependendo de quem o levante, o mais distorcido e com os mais escusos propósitos”.

Ataque empresarial fere a sociedade
Murillo e Valci questionam o argumento de que a exigência do diploma para o exercício da profissão fere o direito constitucional de liberdade de expressão: “Por acaso são os jornalistas, com seus registros profissionais, que impedem a sociedade de se expressar, opinar e ter seus reais interesses estampados na mídia? Por acaso, com o fim desta exigência, qualquer cidadão passa a ter garantido o livre acesso para informar e ser informado em qualquer veículo de comunicação?”.

Eles afirmam que o fim da exigência do diploma é um ataque dos empresários de comunicação que agride não só aos jornalistas. “Fere frontalmente a sociedade em seu direito de ter informação apurada por profissionais, com qualidade técnica e ética, bases para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. É um ataque, portanto, ao próprio futuro do país e da sociedade brasileira”, concluem em seu artigo.

O presidente da FENAJ lembra que quem cerceia as liberdades de expressão e de imprensa são os donos dos meios de comunicação e os detentores de poderes políticos e econômicos. “Quem impede os cidadãos de se expressarem não é a exigência do diploma nem a regulamentação da profissão de jornalista, que inclusive prevê a possibilidade de especialistas atuarem como colaboradores, mas sim a linha editorial e os interesses dos proprietários dos veículos”. Ele lembra que as pessoas podem se expressar através de diversos meios e na própria imprensa, através de artigos, oferecendo pautas e denúncias aos veículos ou mesmo emitindo posições a serem publicadas em matérias. “Agora, se uma declaração ou informação é suprimida, não é por conta do diploma ou de nossa regulamentação, mas sim porque o veículo, por algum motivo ou interesse, censura”, arremata.

TRF confirmou que diploma é constitucional
O Recurso Extraordinário foi uma iniciativa do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo e do Ministério Público Federal para tentar derrubar a decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que, em 26 de outubro de 2005, sacramentou que a exigência do diploma como requisito para o exercício da profissão não se choca com as liberdades de expressão e de imprensa.

Na ocasião, a Advocacia Geral da União defendeu os interesses dos jornalistas e da sociedade. E o advogado João Roberto Piza Fontes, que representa a FENAJ e o SJSP neste processo, fez a defesa do diploma. Disse que a regulamentação profissional dos jornalistas, como de outras categorias, foi acolhida pela Constituição de 1988. Sustentou que já existe jurisprudência neste sentido.

O advogado geral da União, José Antônio Dias Toffoli, já afirmou em diversas ocasiões que a derrubada do recurso do Ministério Público Federal contra o acórdão do TRF da 3ª Região é prioridade para a AGU, pois a ação original foi contra a União. Para ele não há dúvida de que a exigência do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão é constitucional. E é nesta perspectiva que o órgão, com status de ministério, vem se manifestando no STF.

Remando contra a maré
Valci Zuculoto, que também participa da Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma, considera que empresários brasileiros e demais contrários à formação universitária dos jornalistas estão “remando contra a maré”. Ela relembra que no livro “A tribo jornalística – uma comunidade interpretativa transnacional”, o professor e teórico português Nelson Traquina se baseou em pesquisa em diversos países para afirmar que o processo de profissionalização dos jornalistas “é irreversível”, tendo a formação universitária como tendência na sua evolução.

Para Valci os setores contrários à exigência de requisitos para o exercício do Jornalismo já perderam por diversas vezes este debate e agora buscam se agarrar no falso argumento de que a exigência do diploma fere a constituição brasileira. “A
maioria dos jornalistas, a maioria da sociedade, as entidades e pessoas realmente representativas no Jornalismo defendem o diploma, porque sabem o quanto é importante para o Jornalismo, para a sociedade e para a democracia. Os contrários ou estão equivocados ou mal intencionados”, dispara, respaldada na recente pesquisa do Instituto Sensus que registrou posição favorável ao diploma de 73% dos entrevistados em todo o país.

Prosseguir na luta
Convicta de que a decisão do TRF da 3ª Região quanto à constitucionalidade da exigência do diploma será reafirmada pelos ministros do STF, a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma recomenda aos apoiadores do movimento – que transcende os interesses corporativos de uma categoria, defendendo o direito da sociedade à informação de qualidade - mais ação. Neste sentido, orienta os sindicatos, instituições de ensino e entidades integrantes da campanha a intensificarem a coleta de assinaturas de apoio à campanha, o envio de mensagem de sensibilização aos ministros do STF, organização de eventos e atividades públicas e distribuição dos materiais da campanha, como o DVD atualizado, que estão disponíveis aqui.

Encontro de gerações de jornalistas marca lançamento do segundo livro sobre o diploma no Ceará
A presença de jornalistas de várias gerações e a participação de professores e estudantes de todos os cursos de Jornalismo do Ceará marcaram a noite do lançamento do livro “Formação Superior em Jornalismo – uma exigência que interessa à sociedade”. O evento, realizado no espaço cultural do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindbar), no último dia 9 de outubro, contou com a presença de 130 pessoas. O lançamento foi uma atividade da campanha em defesa do diploma, que conta com o apoio de nomes como o da professora Adísia Sá, responsável pela apresentação do livro e fundadora do primeiro curso de jornalismo do Estado, em 1964, e o da presidente da Associação Cearense de Imprensa (ACI), Ivonete Maia, primeira mulher a presidir um sindicato de jornalistas no Brasil.

O livro “Formação Superior em Jornalismo – uma exigência que interessa à sociedade” será lançado, também, na sexta-feira (17/10), durante os encontros dos professores de Jornalismo do Paraná e Santa Catarina, em Joinville.

Informações do site
http://www.fenaj.org.br/

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Eleitor fica perdido!!!!




Bom, faltam 4 dias para as eleições e o que se vê em jornais, TV's e revistas é somente ataques á candidatos. É tanta calúnia, ofensa pessoal e política que o eleitor fica sem saber em qual candidato acreditar.


São divulgados tantos fatos horrendos sobre os candidatos que fica díficil saber quem realmentem está falando a verdade e da medo de fazermos injustiça se votarmos em pessoas erradas e deixarmos por 4 anos um cara sem escrúpulo no poder.

Estou falando isso pelo caso do candidato e atual prefeito de Lorena Dr. Paulo Neme. Saiu uma matéria ontem no site da Época dizendo que Neme cometeu ato de Pedofilia.


O que me assusta é ver os comentários abaixo da matéria de pessoas acusando outros candidatos e ainda surrando o Dr. Paulo. Se eu votasse em Lorena iria ficar de mãos atadas por tanta patifaria. Mas isso não ocorre só lá, mas sim em todas as cidades do país, aqui em Guaratinguetá também houveram muitas apelações contra o atual prefeito do municipio.

O papel dos candidatos não é atacar o adversário, se fosse isso eles ganhariam menos do que autalmente, mas o verdadeiro pape do candidatol é mostrar a população suas propostas para o governo e transparecer sinceridade e confiança.

Infelizmente estamos longe de acharmos políticos que agem assim, que pensam na população, não em esculaxar o adversário e ganhar em cima dos eleitores.

Nos últimos dias para as eleições vemos de tudo, brigas, acusações e cabe ao eleitor pensar bem, muito bem os prós os contras de votar em um certo candidato.